28/11/2017

Brasil Colônia I

Início da colonização do Brasil

Início da colonização do Brasil

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21/11/2017

Como reconhecer um boato na Internet ou Whatsapp


Adaptado do site: E-farsas

Iniciamos  explicando o que é um hoax. Como reconhecer um boato virtual e como fazer para tentar identificar uma farsa da web!
Aqui no E-farsas, muitas vezes nos referimos ao termo “hoax” para identificar uma mentira que circula pela web. Porém, nunca nos aprofundamos no tema para explicar o que é, como surgem e como fazemos para identificar um boato digital.
Por isso, a partir dessa semana, vamos tentar mostrar como é o processo de identificação de um hoax. Acompanhe conosco e, se possível, deixe seus comentários no final desse artigo.
hoaxes

O Hoax

O termo “hoax” (pronuncia-se “rôuquis”) se popularizou em inglês e significa “embuste” ou “trote” e é usado para designar falsas notícias que circulam pela internet. A palavra começou a ser usada bem antes da criação do WWW. Há registros de publicações do verbete na metade do século XVIII.A origem exata dessa palavra ainda é incerta, mas acredita-se que “hoax” seja uma contração da palavra mágica “hocus” (de hocus pocus), mas – como já afirmamos – a origem exata ainda é um enigma.

Características

Geralmente, uma noticia falsa possui algumas (ou todas) das características abaixo:

1 ) Cita nomes de pessoas ou de instituições para conseguir mais credibilidade

Exemplos:
Esse aviso partiu da Secretaria de Segurança
A Universidade Nacional Autônoma do México aprova o uso do leite de alpiste para a cura do diabetes
Leite de Alpiste
Leite de Alpiste cura o diabetes? (reprodução do PowerPoint que circula pela web!)

2) Usa nomes de pessoas inexistentes com cargos de nomes pomposos e/ou de instituições que não existem

Ao contrário da característica número 1, há hoaxes que usam nomes de pessoas ou de empresas que não existem. Para verificar isso é fácil: basta buscar algum dos nomes citados no texto no Google, por exemplo. Se o nome do personagem só aparece em blogs que apenas copiaram a notícia, pode ser um indício de farsa.

3) Não é datada para que o leitor sempre tenha a impressão de que a notícia é recente


“Família da garota Ashley Flores, desaparecida há 2 semanas, pede sua ajuda”. Na verdade, essa história já ronda a web há anos!
Família de Ashley Flores procura deseperadamente a garota desaparecida há 2 semanas
Foto da garota Ashley Flores, que estaria desaparecida há 2 semanas!

4) Pede para ser repassada ao maior numero de pessoas

A maioria dos hoaxes pede para ser repassado. Atualmente, os boatos que trafegam pelo Facebook pedem para ser compartilhados para, dessa forma, se espalharem mais e mais.

5) Possui um texto incoerente e confuso

Os autores dessas notícias falsas nem sempre estão preocupados com a gramática ou com a consistência de seus textos. Uma rápida análise em alguns parágrafos já dão pistas de possíveis fraudes.

6) Ausência de fontes

Quando uma noticia chega até você, o primeiro passo é tentar localizar a fonte daquela “bomba”. Grande parte dos hoaxes não possui autor ou fontes confiáveis.

7) Trata de algum assunto que atraia a maior quantidade de leitores

Assuntos como “saúde”, “famosos”, “crianças”, “maus tratos com animais”, “religião” e “dinheiro” são corriqueiros entre os hoaxes. Quanto mais gente ler aquela notícia, maiores são as chances da história ser repassada.

8) Possui um tom conspiratório

Muitas das mensagens falsas que rondam a internet possuem um tom conspiratório como se apenas as pessoas que lerem aquilo passarão a fazer parte de um seleto grupo de pessoas esclarecidas. Ou seja, só quem está lendo o texto tem o privilégio de se proteger de alguma ameaça.
Alien encontrado na Sibéria!
Alien encontrado na Sibéria! (só nós sabemos disso, hein?)

9) Usa algumas palavras em letras maiúsculas e/ou coloridas para chamar a atenção do leitor

Vários hoaxes possuem algumas das palavras “URGENTE”, “ATENÇÃO”, “LEIA ESSA MENSAGEM” e outras. A maioria delas escrita em letras garrafais ou coloridas. O leitor é atraído quase que inconscientemente para esses trechos do texto.

10) Mistura fatos reais com ficção

Às vezes, o autor de um boato mistura fatos reais com coisas que saíram de sua mente. Um exemplo disso é aquela famosa teoria que lista várias coincidências entre os presidentes Lincoln e Kennedy.
coincidencias kennedy X lincoln - será?
Coincidências entre Kennedy X Lincoln: Será?

Conclusão

Mostramos nessa pequena lista acima algumas das principais características de um hoax. É claro que há boatos de diversas formas diferentes das mostradas aqui. A ideia é a de mostrar apenas algumas delas e nos aprofundar nas próximas partes desse artigo



Desafio: Depois de ler esta postagem, você saberia dizer alguma mensagem que você recebeu que não passa de um boato? 





22/10/2017

Escreva seu nome com hieróglifos

Resultado de imagem para hieroglifos

Os hieróglifos foram uma forma de escrita criada pelos antigos egípcios. Não utilizavam letras, mas símbolos.
Veja como escrever seu nome com hieróglifos clicando AQUI

20/10/2017

Trabalho escravo no Brasil, na atualidade

Perguntas e respostas sobre trabalho escravo e a PEC 57A/199 (ex-PEC 438/2001)

Produzido pela Repórter Brasil a pedido da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae).

logo_trab_escravo
1) Em poucas palavras, o que é trabalho escravo?
É quando o trabalhador não consegue se desligar do patrão por fraude ou violência, quando é forçado a trabalhar contra sua vontade, quando é sujeito a condições desumanas de trabalho ou é obrigado a trabalhar tanto e por tantas horas que seu corpo não aguenta.
2) O conceito de trabalho escravo é frágil?
Não, não é. O artigo 149 do Código Penal, que prevê de dois a oito anos de cadeia para quem se utilizar dessa prática, é de 1940 e foi reformado em 2003 para ficar mais claro. Ele prevê o crime em quatro situações: cerceamento de liberdade de se desligar do serviço, servidão por dívida, condições degradantes de trabalho e jornada exaustiva.
3) Quem concorda que o conceito atual é bom?
Tribunais já utilizam, sem problemas, o conceito de trabalho escravo. A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal tem aceitado processos por esse crime com base no artigo 149. A Organização Internacional do Trabalho reconhece o conceito brasileiro. A relatora para formas contemporâneas de escravidão das Nações Unidas, Gulnara Shahinian, elogia o conceito brasileiro (ao contrário do que querem fazer crer algumas declarações de parlamentares que distorceram suas palavras). O governo federal, as empresas do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (que reúne as maiores empresas do país) e organizações sociais brasileiras defendem a manutenção do atual conceito de trabalho escravo.
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Trabalhador resgatado em fazenda no Pará
4) Vale a pena ceder um pouco no conceito para aprovar a PEC?
Não. Todo o sistema de combate ao trabalho escravo no país está fundamentado no atual conceito de trabalho escravo. Se ele for alterado, o sistema desmorona e milhares de trabalhadores ficarão sem receber seus direitos. Além disso, pela Constituição, o Brasil não pode retirar proteção do trabalhador – o que aconteceria com mudanças no conceito como querem alguns parlamentares.
5) “Condições degradantes de trabalho” e “jornada exaustiva” são termos imprecisos, não?
De forma alguma. O que está tutelado no artigo 149 não é apenas a liberdade, mas sim a dignidade da pessoa humana. Ou seja, é importantíssimo que se mantenha a punição para quem desrespeita a dignidade do trabalhador, sujeitando-o a condições de alojamento, alimentação, trabalho, saúde, segurança desumanas. Ou que o obrigue a trabalhar tanto e por tantas horas que o seu corpo não suporte e ele acabe morrendo. Os auditores fiscais do trabalho utilizam instruções normativas e normas regulamentadoras para cumprir seu papel. Mas a Justiça utiliza a CLT e a Constituição para julgar se o trabalho é degradante ou não e se a jornada é exaustiva ou não. Ou seja, leis mais do que consolidadas no país.
6) O atual conceito causa insegurança jurídica no campo porque ninguém sabe o que é trabalho escravo.
Isso é uma falácia. A tentativa de mudar um conceito conhecido e aplicado é que vai levar à insegurança jurídica, com milhares de processos tendo que tomar um novo rumo, trabalhadores desconhecendo seus direitos, produtores rurais na dúvida de que decisões tomar. Até porque qualquer mudança, seja no artigo 149, seja em lei específica, será questionado não apenas junto ao STF, por reduzir a proteção do trabalhador, mas também nas Naçnoes Unidas e na OIT. O que é melhor? Um produtor reconhecer esse conceito como válido e se adequar ou uma guerra jurídica de anos, sendo que certamente o Supremo concederia liminar para que a definição do 149 seguisse valendo até uma decisão final? Os parlamentares consideram o conceito inseguro porque, na verdade, não concordam com ele.
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Água utilizada por trabalhadores resgatados
7) Há produtores rurais que foram autuados por trabalho escravo devido à distância entre beliches, espessura do colchão, falta de copos para beber água, de carteira assinada e de um local adequado para refeições.
Esse é um argumento facilmente desconstruído. Quando um auditor fiscaliza um produtor, ele emite autos de infração sobre todos os problemas encontrados. Mas não é auto de infração de colchão fino que configura o trabalho escravo. Quando ouvir um produtor ou parlamentar dizer isso, pergunte sobre os outros autos de infração recebidos, sobre os quais nunca alguém quer falar. Além do mais, não é apenas um auto que caracteriza trabalho escravo, mas um pacote deles, mostrando as péssimas condições dos trabalhadores.
8) Gostaria de alguns números sobre trabalho escravo.
– De 1995, quando o governo federal criou o sistema público de combate a esse crime, até 2012, 43.545 pessoas foram libertadas do trabalho escravo no Brasil;
– No mundo, a estimativa da OIT é que sejam, pelo menos, 21 milhões de escravos*;
– Não há estimativa confiável do número de escravos no país. Por isso, o governo não usa nenhum número;
– Na zona rural, as principais vítimas são homens, entre 18 e 44 anos; Na zona urbana, há também uma grande quantidade de sul-americanos, principalmente bolivianos. Nos bordéis, há mais mulheres e crianças nessas condições;
– Dos libertados entre 2003 e 2009, mais de 60% eram analfabetos ou tinham apenas o quarto ano incompleto. Ou seja, eram adultos que não estudaram quando crianças. Trabalho escravo também é filho do trabalho infantil;
– O Maranhão é o principal fornecedor de escravos e o Pará é o principal utilizador;
– As atividades econômicas em que trabalho escravo mais tem sido encontrado na zona rural são: pecuária bovina, desmatamento, produção de carvão para siderurgia, produção de cana-de-açúcar, de grãos, de algodão, de erva-mate, de pinus. Também há importante incidência em oficinas de costura e em canteiros de obras nas cidades;
9) Por que se usa a expressão “trabalho análogo ao de escravo”?
Porque o trabalho escravo foi formalmente abolido em 13 de maio de 1888 e o Estado passou a considerar ilegal um ser humano ser dono de outro. O que permaneceram foram situações semelhantes ao trabalho escravo, tanto do ponto de vista de cercear a liberdade quanto de suprimir a dignidade do trabalhador.
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Mão de trabalhador machucada pelo trabalho e água que ele bebia
10) Em caso de aprovação da PEC 57A/1999 (que na Câmara estava sob o número 438/2001), a decisão de confisco da terra ficará na mão dos auditores fiscais do trabalho.
Não. O processo que levará ao confisco terá início após decisão judicial transitada em julgado na esfera criminal ou trabalhista. Ou seja, a operação de fiscalizacão será avaliada pela Justiça em primeira instância e, provavelmente, em segunda instância e por tribunais superiores. O que pode levar anos para acontecer.
11) Por que a PEC 57A/1999 (ex-438/2001) não diz nada sobre como ocorrerá o confisco de terras?
Pois isso fica a cargo de lei que regulamentará todo o processo. Uma proposta de rascunho dessa lei foi organizada pelos parlamentares favoráveis à PEC.
12) Confiscar propriedades está previsto na Constituição?
Sim, está. A PEC inclui o trabalho escravo no artigo 243 da Constituição, que já prevê o confisco de terras com plantações de psicotrópicos. Além disso, a Constituição prevê que toda a propriedade deve ter função social. Trabalho escravo é uma das maiores negações aos direitos humanos, repudiado em todo o mundo. Portanto, quem usa trabalho escravo não está cumprindo a função social de sua propriedade.
13) A verdadeira intenção dessa lei é a reforma agrária, pois muitas terras serão confiscadas.
Não. Considerando o confisco de terras com psicotrópicos, já em vigor, de 2003 a 2007, 18 propriedades nessas condições – todas elas no Nordeste e com uma área total aproximada de 5.200 hectares – foram destinadas a assentamentos. De acordo com a Coordenação Geral de Polícia de Repressão aos Entorpecentes da Polícia Federal, apenas em 2004, 36 plantações de maconha foram destruídas em todo o país. Repare que o número de confiscos é pequeno se considerada a quantidade de plantações encontradas e destruídas devido ao rigor das decisões judiciais. Ou seja, apenas um número reduzido daqueles que forem flagrados é que devem perder efetivamente suas terras.
14) Não é justo apenas produtores rurais perderem suas propriedades. Por que a PEC não passa a valer também para o meio urbano?
E ela vale. Devido a um pedido de parlamentares ligados aos produtores rurais, o texto da PEC incorporou os imóveis urbanos em 2004.
15) O condenado por trabalho escravo irá perder todas as terras que possui por conta da lei?
Não. Apenas aquela em que trabalho escravo foi encontrado.
16) Para que criar mais uma lei para combater trabalho escravo?
As leis existentes não têm sido suficientes para resolver o problema. Mesmo com a aplicação de multas, o corte do crédito, a perda de clientes, os processos trabalhistas e criminais, usar trabalho escravo ainda é um bom negócio para muitos empresários porque barateia os custos com mão de obra. A prática tem demonstrado que uma medida drástica, que coloque em risco a perda da propriedade em que foi utilizado trabalho escravo, ajudará a coibir com eficiência esse crime.
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Motosserra encontrada em propriedade flagrada com trabalho escravo usado para desmatar a área
17) O que vocês chamam de trabalho escravo é apenas a cultura da região.
A justificativa é falsa, embora seja comumente usada por alguns produtores rurais. Mesmo que a prática fosse comum em determinada região – o que não é verdade, pois é utilizada por uma minoria dos produtores rurais – jamais poderia ser tolerada. Todo e qualquer crime deve ser combatido, com maior força exatamente onde for mais usual a sua prática. O desrespeito à dignidade ou o cerceamento da liberdade não podem ser encarados como manifestação cultural de um povo, mas sim como a imposição histórica da vontade dos mais poderosos. Além do mais, essa suposta “cultura da região” é compartilhada apenas por aqueles que concordam com o trabalho escravo, uma vez que a população mais pobre, vítima da escravidão, tem lutado desde a década de 70 para que seus direitos sejam efetivados.
18) A fiscalização abusa do poder e é guiada por um viés ideológico. A Polícia Federal entra armada nas fazendas.
As equipes móveis de fiscalização (compostas por auditores do Ministério do Trabalho e Emprego, procuradores do Ministério Público do Trabalho, policiais federais ou policiais rodoviário federais) devem ir prevenidas às ações de fiscalização uma vez que muitos seguranças, gatos, prepostos, gerentes e vaqueiros das fazendas andam armados para intimidar trabalhadores. De revólveres a rifles, o arsenal de algumas fazendas não é pequeno. Muitas vezes as equipes de fiscalização têm suas vidas ameaçadas, tendo sido recebidas a bala. Além disso, cabe também à Polícia Federal abrir inquéritos e, se necessário, prender os culpados quando confirmado o flagrante do crime.
19) A culpa não é do fazendeiro e sim de gatos, gerentes e prepostos. O empresário não sabe dos fatos que ocorrem dentro de sua fazenda e por isso não pode ser responsabilizado.
O empresário é o responsável legal por todas as relações trabalhistas de seu negócio. A Constituição Federal de 1988 condiciona a propriedade ao cumprimento de sua função social, sendo de obrigação de seu proprietário tudo o que ocorrer nos domínios da fazenda. Por isso, o fazendeiro tem o dever de acompanhar com frequência a ação dos funcionários que a administram para verificar se eles estão descumprindo alguma norma da legislação trabalhista, além de orientá-los no sentido de contratar trabalhadores de acordo com as normas estabelecidas pela CLT.
Para mais informações sobre a PEC do Trabalho Escravo, acesse trabalhoescravo.org.br. Fotos: Leonardo Sakamoto, no banco de imagens do Especial PEC do Trabalho Escravo. Reprodução autorizada desde que citada a fonte.
* Dados atualizados em maio de 2013

19/10/2017

Trecho do filme: A Moça com brinco de pérolas - câmera escura e fazendo ...

Moça com Brinco de Pérola. O filme trata sobre como teria sido pintado esse famoso quadro, um exemplo do Renascimento Holandês. A cena mostra a ligação entre a arte e a ciência no período do Renascimento


Kurgan: Os reais 'arianos' que conquistaram a Europa

Leia nesta matéria como o termo "ariano", foi utilizado pelos nazistas para justificar a existência de uma raça superior. Não era nada disso. Apenas mais um mito racista